“O governo não investiu um real em campanha alguma”, diz Fabio Wajngarten

O secretário especial de Comunicação Social do Governo Federal, Fabio Wajngarten, desmentiu as fake news alardeadas por parte da mídia e negou que o governo tenha investido recursos na campanha “O Brasil Não Pode Parar”. O vídeo “atribuído” ao governo circulou nas redes sociais pedindo à população continuar trabalhando.

“Não houve nenhuma campanha publicitária ‘O Brasil Não Pode Parar’. Não houve aporte algum de recurso público, ao contrário do que veículos mentirosos e propagadores de fake news fazem, O governo não investiu um real em campanha alguma”, afirmou Wajngarten, durante participação no Boletim da Manhã no canal Terça Livre.

Mesmo sem nenhuma prova de que o governo investiu na campanha a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC) do Ministério Público Federal e o Ministério Público de Contas de São Paulo, solicitaram que o secretário responda na Justiça por atos de improbidade administrativa. O pedido está em análise na Procuradoria da República do Distrito Federal.

Wajngarten se colocou à disposição para prestar todos os esclarecimentos sobre o assunto. “A campanha foi totalmente voluntariada. As pessoas falam sem conhecer a realidade dos fatos. Falam sem saber o que de fato ocorreu. Reitero aqui, me colocando à disposição novamente dos órgãos de fiscalização e controle”, disse. “O nível de loucura é enorme. Não tem pedido de briefing para nenhuma agência que atende a Secom para criação de nada. Nenhum momento cogitou-se campanha alguma”, acrescentou.

O secretário é alvo perseguição frequente da mídia conhecida por ataques ao presidente Jair Bolsonaro. Wajngarten, que é judeu, foi até chamado de nazista. Ele também foi acusado de beneficiar a agência de publicidade da qual fora sócio com contratos com o governo federal. O secretário sempre afirmou que a acusação é infundada. Tanto que está processando os responsáveis pelas acusações levianas.

“Todos os ataques que a Secom [Secretaria de Comunicação] sofreu, e não foram poucos, são objetos de ações cíveis e criminais. São várias ações já propostas, tanto em Brasília quanto em São Paulo”, finalizou.